É desse tipo de sistema que precisamos no Brasil. Um belo modelo a ser seguido. Se na Colombia está dando certo, porque não daria por aqui?
Será que a 7ª economia do mundo não seria capaz de implantar e gerenciar medidas assim? Claro que sim. Basta vontade política e vencer a 'vaidade' de certos gestores em segurança que não querem perder o status de 'celebridades' e o poder sobre o povo.
Certamente, seria uma forma de desafogar a Polícia Civil, o trabalho nas delegacias, que mais parece um plantão de Assistência Social.
Dessa forma, o efetivo policial seria destinado a exercer suas atribuições legais como trabalhar em investigação e no combate à criminalidade.
Tânia
Certamente, seria uma forma de desafogar a Polícia Civil, o trabalho nas delegacias, que mais parece um plantão de Assistência Social.
Dessa forma, o efetivo policial seria destinado a exercer suas atribuições legais como trabalhar em investigação e no combate à criminalidade.
Tânia
http://www2.forumseguranca.org.br/content/col%C3%B4mbia-conflitos-resolvidos-na-base-da-paz
Colômbia: Conflitos resolvidos na base da paz
Em Arauca, departamento produtor de petróleo da Colômbia, os cidadãos não precisam levar um conflito até Justiça para obter uma solução que tenha peso legal. Basta que procurem um conciliador na sua própria comunidade.Brigas pelos limites de um terreno, disputas conjugais, desavenças entre colegas por uma dívida ou qualquer outro tipo de conflito entre cidadãos podem ter soluções equitativas sobre a mesa de conciliadores.
Esta modalidade de conciliação é resultado do programa Escuela de Justicia Comunitaria da Universidade Nacional da Colômbia (EJCUN), um esforço acadêmico que impulsiona processos de gestão de conflitos a partir das próprias comunidades.
Pelo fato dessa região do país se encontrar sob a influência de atores armados, um dos objetivos fundamentais do programa é limitar a intervenção deles na solução de controvérsias nas comunidades, como ocorre em outras regiões.
O outro objetivo importante, no longo prazo, é gerar processos de inclusão de setores e pessoas que historicamente foram excluídos da justiça.
As figuras centrais do programa são os conciliadores de equidade, líderes comunitários eleitos para esta tarefa pela própria comunidade e capacitados por uma equipe de treinamento. As decisões por eles tomadas têm pleno reconhecimento do Estado.
Assim, a solução ao conflito comunitário torna-se mais simples, já que os conciliadores fazem parte da comunidade. Os conflitos são resolvidos de forma rápida, gratuita e eficaz e são as pessoas neles envolvidas que decidem como resolvê-los, sem o uso de linguagens ou trâmites complicados. Tudo isso em um ambiente de confiança.
Em Arauca, cerca de 150 líderes comunitários já se formaram como autoridades de gestão de conflitos plenamente reconhecidos por suas comunidades. Eles têm respaldo das instituições do Estado e seu trabalho é respeitado até mesmo por grupos armados à margem da lei, devido ao forte vínculo que mantêm com cada comunidade.
Andréa Domínguez
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