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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Frases e perguntas que só policiais ouvem…

Há 24 anos escuto essa frase:

“Você é tão educada, nem parece ser policial…”

Agora, me digam: quem foi que disse que policial não pode ser educado e gentil?

 Tânia



Enviado pela amiga Suely

http://abordagempolicial.com/2011/02/frases-e-perguntas-que-so-policiais-ouvem/
Autor: Danillo Ferreira
 

É natural que toda profissão carregue consigo uma série de visões preconcebidas e estereótipos. A profissão policial não poderia ser exceção nesse sentido, e também sofre com muitas visões irrefletidas, que chegam até a possuir explicações para sua existência, mas não se justificam quando são generalizadas. Neste post vamos demonstrar e comentar algumas delas, para que o leitor possa entender alguns chavões que temos que desconstruir no dia-a-dia:

“Você já bateu em alguém? Já matou alguém?”

Quase todo o imaginário em torno da profissão policial se relaciona com a prática da violência. Normal: somos os únicos profissionais autorizados pelo Estado a utilizá-la legitimamente. Então, não é raro que as pessoas queiram saber quantos socos, pontapés e tiros são efetuados em nosso serviço. Não imaginam que o uso da força é exceção durante o serviço policial ordinário, e que os policiais geralmente se ocupam mais com prestação de serviços corriqueiros e gerenciamento de pequenas crises, do que com ocorrências de grande vulto – que ocorrem também, mas em menor constância.

“Você é tão educado, nem parece ser policial…”

Algumas ações policiais e um histórico de repressões e arbitrariedades fazem com que as pessoas pensem que os policiais são todos truculentos, grosseiros e incultos. Nos chamados “anos de chumbo”, policiais atuavam na repressão a intelectuais de esquerda, em relação aos quais tinham pouca instrução – até mesmo pelos “métodos” de seleção da época. O resultado é que culturalmente tornou-se espantoso conhecer um policial que seja educado, polido e inteligente.

“Bandido bom é bandido morto. Acho que a polícia tem que bater mais…”

Sob a perspectiva de que as pessoas entendem que o policial, em regra, é truculento, não é raro que em algumas situações elas tentem agradá-lo fazendo apologia à violência policial. Tolos são os policiais que embarcam em tais incentivos, volúveis e irrefletidos, expressando um conservadorismo de momento, que se vira contra o próprio policial a partir do momento que a vítima da arbitrariedade possua algum laço de afeição com o incentivador da violência. Bandido bom é bandido morto quando o “bandido” é desconhecido e distante....

http://abordagempolicial.com/2011/02/frases-e-perguntas-que-so-policiais-ouvem/

SSP RJ - Estado quer adotar delação premiada para os policiais »

Caraca(como se diz na 'Cidade Maravilhosa')!!!!!!
Ohhhhhhhh...seu Beltrame, o senhor não quer dar um 'curso intensivo' aqui em São Paulo, não????

Se bem que, aqui, os 'peixões governamentais' não iriam gostar nadica de nada dessa tal 'delação premiada', já que iriam enlamear seus aquários de cristal Swarovski. 


Em Sampa, a corrupção envolve outras esferas além da instituição policial. Trabalham todos juntos. Integração total.  É uma festa só. União que dá gosto de ver....kkkkkkkkkkkkkkk


Tânia

Nacional

28/02/2011

Rio de Janeiro

Após a mais séria crise na segurança nos seus quatro anos e dois meses de gestão, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, quer dar a volta por cima aplicando mais um golpe na banda podre das polícias do estado. Aproveitando o rescaldo da operação Guilhotina - um esforço integrado da secretaria de Segurança, Polícia Federal e Ministério Público, na qual 46 pessoas foram denunciadas, entre elas 32 policiais civis e militares -, Beltrame anuncia o seu alvo: quebrar a estrutura do crime dentro das polícias. A primeira cartada é o projeto de lei assinado pelo governador Sérgio Cabral, esta semana, criando a delação premiada na esfera administrativa, ou seja, o servidor que denunciar seus cúmplices vai se beneficiar da lei, não sendo demitido.

A proposta pode gerar polêmica, mas Beltrame disse que é uma tentativa inédita para estimular os policiais com desvio de conduta a confessar suas infrações e denunciar as de integrantes de seu grupo. No processo penal, quem colabora com as investigações e confessa o crime pode ter sua pena reduzida com a utilização da delação premiada na esfera criminal. Nos processos administrativos, o servidor que comete desvios de conduta e decide ajudar no curso da investigação, ainda não recebe nenhum tipo de benefício, mesmo que conte os ilícitos de seus colegas. A mensagem do governador deve seguir amanhã para a Assembleia Legislativa.


- O pedido de delação premiada surgiu de uma conversa aqui na secretaria. Uma pessoa que está sendo investigada hoje corre o risco de perder o emprego. Dependendo de cada caso, é claro, ela poderá, deliberadamente, solicitar a delação premiada e, talvez, não perca o emprego, mas parte do salário e de benefícios. São tentativas que a gente tem que fazer para trazer as pessoas para o lado do bem. Se o policial foi indiciado num processo administrativo e quer ajudar, por que não lhe oferecer o benefício? - pergunta o secretário.

Indignação com desvios de conduta


Na opinião de Beltrame, embora o benefício se estenda a todos os servidores, a medida foi pensada e cai como uma luva para os policiais com desvios de conduta. No momento, o que o secretário mais quer é fortalecer as corregedorias internas das polícias Civil e Militar criando mecanismos que auxiliem nas investigações. O secretário não esconde a indignação quando lembra o diálogo entre policiais que estavam sendo monitorados pela PF, por meio de escutas autorizadas pela Justiça, que definem a operação do Complexo de Alemão como um garimpo de Serra Pelada.


- Foi muito difícil estar trabalhando para consolidar a paz no Alemão e receber informações de desvios de conduta de alguns policiais. Optei pela pacificação dos complexos da Penha e do Alemão primeiro. Pensei: as informações sobre os desvios de conduta estão sendo armazenadas e investigadas, lá na frente, com certeza, a gente vai pegar eles - lembrou.



A parte jurídica da mensagem que chega amanhã à Alerj foi elaborada pelo secretário-chefe da Casa Civil, Régis Fichtner. Ele explica que, pelo projeto de lei, o servidor público indiciado num processo administrativo disciplinar e que quiser colaborar pode ganhar uma punição menos grave. Se ele apresentar novos cúmplices ou provas relevantes ganha o benefício...


Continue lendo:
http://fenapef.org.br/fenapef/noticia/index/32204

Policiais civis protestam em São Paulo contra abuso à escrivã



Agradeço a manifestação ocorrida na última sexta-feira em protesto ao ocorrido com a ex-escrivã que foi humilhada e torturada nas dependências do 25º DP.
Acredito que, com insistência e perseverança, um dia a PC paulista percebará o quão é importante sair para a luta, por meio de manifestações como a que o Sindicato dos Escrivães do Estado de São Paulo, mesmo com um pequeno número de participantes,   protagonizou.


Tânia - escripol em SP



https://sindicatodosescribas.wordpress.com/2011/02/25/ato-publico-balanco/


Policiais civis protestam em São Paulo contra abuso à escrivã

Policiais civis protestaram nesta sexta-feira contra a revista forçada de uma escrivã dentro de uma delegacia de São Paulo. Acusada de receber propina, ela foi despida à força por homens da Corregedoria
https://sindicatodosescribas.wordpress.com/2011/02/25/ato-publico-balanco/

ATO PÚBLICO : BALANÇO

Posted: fevereiro 25, 2011 by sindicatodosescribas in Uncategorized
Prezados colegas,
    O Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo ( SEPESP) realizou nesta sexta feira (25/02) ato público em repúdio aos obscuros acontecimentos ocorridos no 25 DP contra a ex-escrivã.
    O evento iniciou-se por volta das 12:30hs e contou com a participação de outras entidades de classe, cujas lideranças fizeram uso do microfone, condenando os atos praticado pelos delegados da corregedoria . Todas as entidades foram unânimes no discurso  e exigiram rigorosa apuração dos fatos, e , comprovada a ilegalidade da ação, a imediata exoneração dos envolvidos.    
   O presidente do Sindicato dos Escrivães , ressaltou ainda, a necessidade de mudanças e valorização da carreira do Escrivão de Polícia,  o qual vem sendo explorado e submetido a uma sobrecarga de trabalho e realizando tarefas fora da sua competência.
     Após a concentração na Praça da Sé, seguimos para o Gabinete do Secretário , onde novamente as lideranças demostraram sua indignação e exigiram providência. 
     Apesar da baixa adesão, o evento teve uma repercusão midiática, com a presença de diversas emissoras de televisão.
      Não quero tecer considerações sociológicas para tentar explicar o ausência dos escrivães na passeata, mas acredito que o não envolvimento da classe esteja de alguma forma relacionada a inexistência, até então, de uma representatividade sindical capaz de mobilizar a categoria, promovendo um processo de conscientização. (grifo meu, TÂnia)
     O Sindicato dos Escrivães pretende   mobilizar a classe por meio de assembléias, encontros e visitas nas unidades, pois somente desta forma, isto é, ouvindo as bases,  poderemos elaborar estratégias de ação .
      Gostaria de aproveitar o espaço e agradecer o colega Rozim, assistente de nosso sindicato, cujo empenho e dedicação possibilitou a realização e o sucesso da manifestação.


Abraços


Heber

SOS FAUNA pede socorro

Caríssimos, quem puder, por favor, colabore.

Tânia



Caros,

Sexta feira da semana passada fizemos este pedido/apelo no sentido de obter, qualquer que fosse o auxílio, para as aves apreendidas em Belo Jardim – PE, DUZENTOS E SESSENTA PSITACÍDEOS (papagaios-verdadeiros, periquitos-da-caatinga, periquitos-de-testa-azul, periquitão-maracanã e dois tucanos-toco). Obtivemos auxílio, até agora, de duas pessoas e uma instituição norte americana, são eles:

·         R$ 2.000,00: World Parrot Trust
·         R$   200,00:  Silvia XXXX XXXXX
·         R$   500,00: Ângela XXXX XXXx

E nada mais.

Sabemos que existem ao nosso lado algumas pessoas que sempre estão fazendo algo, e também sabemos que quando podem, colaboram, mas gostaríamos de enfatizar o apelo àqueles que acompanham nosso trabalho no dia a dia, lembrar que tudo isso não é realizado “somente” pelas aves, mas por nós mesmos, pois VIDA SILVESTRE, embora muitos não saibam disso, tem a ver com a espécie humana, se eles vão bem, sejam aves, mamíferos, répteis ou flora, nós vamos bem, se eles vão mal, nós vamos mal, simples de entender mas muito difícil de ser compreendido!!!

NOSSO LIMITE PARA ENVIAR ESTES MATERIAIS À RECIFE É NA PRÓXIMA QUINTA FEIRA (03 MARÇO 2011), PORTANTO PRECISAMOS CORRER, POR FAVOR, DIVULGUEM O E-MAIL, E SE PUDEREM, COLABOREM, NEM MESMO QUE SEJA COM UM PACOTE DE PAPA OU MESMO UMA CAIXA DE LUVAS DE PROCEDIMENTO


Lembramos que, entre os itens que necessitamos e o envio deste material ao Pernambuco, necessitaremos de no mínimo R$ 4,5 mil, portanto, mais uma vez enfatizamos nosso pedido!!!

Obrigado.

Marcelo Pavlenco Rocha – SOS Fauna

http://sosfauna.braslink.com/indexatual.htm

SOS FAUNA
Caixa Postal 063 - Shangrilá- CEP 06951-997 - Juquitiba - SP - Brasil
Telefone: 11 9722 1233 e 11 8323 7449
E-Mail: sosfauna@sosfauna.org

Abençoada seja a 2ª Câmara do Tribunal de Justiça do Maranhão

 Ahhhhhh, se em São Paulo os Tribunais tivessem essa postura!

Aqui, o dinheiro do contribuinte é jogado no esgoto diariamente.

Tânia


Ex-secretário de Saúde de Timon tem de devolver quase 2 milhões ao erário

TJ-MA - 15/2/2011


A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão manteve a condenação contra Francisco da Costa Gomes Filho, ex-secretário de saúde de Timon, para perda da função pública que esteja exercendo; ressarcimento ao Município de R$ 1,7 milhão; multa civil em 10% desse valor; suspensão dos direitos políticos durante seis anos e proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos por cinco anos.

O ex-gestor foi condenado pelo juiz da 4ª Vara de Timon, Simeão Pereira e Silva, em ação civil pública por ato de improbidade administrativa, ajuizada pelo Ministério Público Estadual, que informou irregularidades e desaprovação das contas referentes ao exercício financeiro de 2003. O Tribunal de Contas do Estado constatou a não realização de licitação em 67 processos de contratação de bens e produtos adquiridos e serviços prestados sem as observâncias legais.

Segundo o relator do processo, desembargador Marcelo Carvalho, a defesa do ex-secretário alegou que não houve intenção de fraudar o poder público e que os recursos foram aplicados de forma legal, sem desvio ou superfaturamento.

Rejeitando as alegações, o relator observou que nenhum dos contratos celebrados pelo gestor respeitou os dispositivos da Lei de Licitações, ao contratar diretamente com inúmeras empresas sem prévias licitações, que não poderiam ser dispensadas, totalizando R$ 1.735.488,23, fatos que caracterizam ato de improbidade e ofensa a princípios como legalidade, moralidade e eficiência.

O voto mantendo a condenação foi de acordo com parecer da Procuradoria Geral de Justiça e foi seguido pelos desembargadores Raimundo Cutrim e Raimundo Nonato Sousa (substituto).

Juliana Mendes
Assessoria de Comunicação do TJMA

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Operadores do Direito repudiam revista em ex-escrivã

Até que enfim começaram a pressionar outros órgãos públicos envolvidos no caso da ex-escrivã da PC Paulista. 
A Justiça e o Ministério Público, instituições que deveriam garantir, resguardar  os direitos individuais dos cidadãos, devem explicações ao povo por serem coniventes com o ato abominável, de extrema gravidade acontecido com a servidora em questão.
Se, aos Operadores do Direito, causa estranheza o fato de que o procedimento investigatório iniciado para apurar abuso de autoridade por parte dos executores da medida teria sido arquivado pelo Poder Judiciário, a pedido do Ministério Público, a nós, pobres mortais, causa repugnância e indignação. 

Tânia 


Matéria enviada pela amiga Suely

http://www.conjur.com.br/2011-fev-26/operadores-direito-repudiam-abordagem-policial-ex-escriva
Abuso policial

Operadores do Direito repudiam revista em ex-escrivã

Por Marina Ito

O caso da escrivã de Polícia que, algemada, teve a roupa arrancada na frente de policiais e delegados causou indignação e, no meio jurídico, tem sido objeto de vários artigos e notas de repúdio à ação policial. Advogados, juízes, promotores, todos ficaram chocados com a truculência e a série de irregularidades cometidas por agentes da própria Corregedoria da Polícia Civil, que deveriam dar o exemplo e fazer cumprir a lei.
A revista da escrivã decorreu de uma suspeita de que ela havia recebido propina. No vídeo, que foi parar no YouTube, o delegado pede que a moça tire a roupa para ser revistada, ao que ela se recusa. Diante dos insistentes pedidos para que uma policial feminina faça a revista, o delegado responde que a moça está dificultando seu trabalho ao resistir em ficar nua na frente de outros homens. Por fim, ela é agarrada e despida à força. Dentro de sua calcinha são encontrados R$ 200 em quatro notas de R$ 50.
“Não há como justificar aquilo”, disse o promotor Rodrigo Octavio De Arvellos Espínola, do Ministério Público do Rio de Janeiro, em relação à ação policial. Na sua opinião, se de fato ela cometeu um crime, qualquer prova que pudesse levar a uma condenação ou mesmo a uma sanção administrativa da escrivã foi invalidada devido ao modo como foi obtida. “Os policiais, que haviam sido chamados para uma ocorrência de pouquíssima complexidade cometeram um crime, destruíram a prova e ainda demonstraram total despreparo.”
Para o promotor, o vídeo mostra como não se deve atuar nesses casos. Outra coisa que chamou a atenção foi a ação ter sido gravada. “É muito raro ver em vídeo um exemplo sólido da obtenção ilícita de uma prova”, diz.
De fato, os flagras de arbitrariedades, embora cada vez mais comuns devido às câmeras de segurança dos prédios ou de testemunhas que filmam pelo celular, são mais conhecidos por relatos do que propriamente por imagens. Mas foram relatos que levaram policiais a responderem a uma ação penal há alguns anos no Rio de Janeiro. Abordados como suspeitos de um crime, dois rapazes foram obrigados a se beijar, segundo acusaram os jovens. Os policiais foram denunciados pelo MP por constrangimento ilegal. Na época, houve proposta de transação penal.
Para o juiz Rubens Casara, também do Rio de Janeiro, é justamente o fato de atitudes autoritárias estarem naturalizadas que leva as pessoas a praticarem atos visualmente abusivos, e não se darem conta do abuso que estão cometendo. “A naturalização de arbitrariedades encobre perversões de todo tipo”, diz.
A própria sociedade costuma respaldar abusos quando o objetivo é punir alguém que cometeu um crime, como se os fins justificassem os meios. É fácil constatar isso nas redes sociais e em comentários feitos por leitores nas notícias publicadas na internet. “Os problemas das pessoas na análise [do caso] da ex-escrivã é que todos, principalmente as mulheres, analisam de forma emocional sem ver o mérito”, diz um no microblog Twitter. “Não se sentiu ladra também? Foi abuso, mas foi a mocinha que se colocou na situação”, disse outro ao comentar a declaração da escrivã de que se sentiu um lixo. “Esse caso da escrivã está enchendo, se ela roubou tem mais é que ser revistada mesmo e ser tratada como uma ladra como todo mundo que rouba”, comenta outro.
É claro que não é preciso ter conhecimentos jurídicos para também se indignar com a abordagem policial. Muitos utilizaram as redes sociais para repudiar a ação. Uma internauta diz que não entende nada de leis, mas que se sente ofendida com o caso. “Eu já fiquei revoltado com atitudes policiais autoritárias, mas essa de despir a escrivã superou todas. Inadmissível”, afirmou outro.
No meio jurídico, a reação veio em massa. O advogado Christiano Fragoso, membro do Instituto dos Advogados do Brasil, apresentou uma proposta de moção de repúdio, que será analisada na próxima quarta-feira (2/3) pelo plenário da entidade. Segundo ele, o valor sacrificado ao se permitir aquilo é muito mais importante do que a repressão ao crime do qual a escrivã era suspeita de ter cometido. “Houve uma violação flagrante da dignidade humana”, afirmou. “É a coisa mais absurda que já vi na minha vida.”
O Instituto de Defesa do Direito de Defesa divulgou nota de repúdio à ação policial. “Um Estado democrático e consciente da necessidade de erradicação da corrupção deve, antes de mais nada, respeitar direitos individuais e jamais praticar arbitrariedades nem tampouco com elas compactuar”, diz nota assinada pela presidente do IDDD, Marina Dias.
Nos jornais, sites e blogs, pipocaram artigos sobre o caso. Na ConJur, foram publicados três artigos, dos advogados Arnaldo Malheiros Filho, Luiz Flávio Gomes e Thiago Gomes Anastácio. Arnaldo Malheiros Filho lembrou que a prova obtida pelos policiais é nula. “Não há a menor dúvida quando à ilicitude da prova colhida da maneira exibida no vídeo, o que a torna inadmissível no processo, como diz o inciso LVI do artigo 5º da Constituição. Ou seja, além de desrespeitar ilegalmente uma pessoa, os policiais envolvidos na operação anularam a prova que, se obtida por meios lícitos, poderia levar à condenação da servidora”, disse no artigo.
Nos blogs, vários operadores do Direito demonstraram indignação. “Poucas vezes fiquei tão indignado com uma ação policial. Os ‘corajosos e destemidos’ delegados que despiram na marra a escrivã V. F. S. L. produziram cenas tão vis e abjetas que me fizeram ter pena de uma suposta corrupta”, escreveu o procurador da República Vladimir Aras, em seu blog.
O caso da escrivã aconteceu em 2009. Nesta semana, a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital vai investigar se houve ilegalidade. O objetivo da investigação é apurar possíveis atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração pública. O Ministério Público já havia se manifestado pelo arquivamento do inquérito policial instaurado para apurar abuso de autoridade no caso. O inquérito foi arquivado pelo juiz.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo decidiu afastar da Corregedoria da Polícia Civil os dois delegados suspeitos de abuso de autoridade na prisão da escrivã. A corregedora-geral da Polícia Civil, Maria Inês Valente, que teria apoiado a conduta dos agentes, também foi afastada.
Leia a íntegra da nota do IDDD:

http://www.conjur.com.br/2011-fev-26/operadores-direito-repudiam-abordagem-policial-ex-escriva

Dicas simples do Geovani...

Caríssimos, como diz meu colega Geovani, estamos numa época bem difícil com relação à saúde. Todos os dias, somos bombardeados por vírus e bactérias. 
Para o nosso próprio bem, devemos lançar mão de cuidados simples e  básicos, diariamente,  que podem nos defender e resguardar nossa saúde e bem estar físico.

Seguem algumas dicas enviadas pelo Geovani:

1) Lave bem as mãos;
2) Ferva a água da torneira,  mesmo sendo potável. Guarde em recipiente de vidro (por pouco tempo). Por conta das chuvas,  a água tratada requer muito cuidado;
3) Alimentos (ïn natura) devem ser esterelizados, desinfetados (veja dica abaixo);
4) Hidrate-se. Maior cuidado com as crianças (água, limonada com  pouco açúcar, chás claros, sucos naturais).


Abaixo, acrescento a minha dica:

Esterilizando alimentos

Dê preferência ao limão. Tanto o vinagre como o hipoclorito matam os bichinhos, mas detonam a nossa saúde também. E o hipoclorito, por ser uma molécula que contém cloro, é 10 vezes pior que o vinagre, pois seu poder de acidificar o sangue é violento.
A melhor receita para higienizar folhas, frutas e legumes é: coloque numa bacia plástica ou de vidro 1 litro de água potável, idealmente filtrada. Acrescente o suco fresco de 1 limão médio (2 colheres de sopa de suco). Pique as carcaças espremidas em 4 pedaços e jogue também nesta água. Mergulhe os alimentos pré-lavados e deixe agindo por 10-15 minutos. Pronto: alimento higienizado, crocante, saboroso, cheiroso e duplamente saudável.


Tânia 



sábado, 26 de fevereiro de 2011

Isso é pouco...


SerrAlckmin: duas faces da mesma moeda
.
Como já dissemos anteriormente, o principal programa do desgovernador Geraldo Alckmin é o “Arrasando São Paulo“.
Esse macro-programa congrega os demais existentes desde a gestão anterior do Alckmin, aprimorados pelo Serra e agora em franco processo de consolidação.
São eles: “Alaga São Paulo”, “Bolsa Ouavida”, “Vá a Pé”, “PLAC – Programa Lata d’Água na Cabeça”, “São Paulo para os Paulistas”, “Desaba São Paulo”, “Apaga São Paulo”, “Engarrafa São Paulo”, “Já vai Tarde” e “Luz para Poucos”, entre muitos outros.
Visando ampliar o “xoque de jestão” e dar maior eficácia ao integrador “Arrasando São Paulo”, o desgoverno Alckmin, apesar de aumentar a previsão de receitas (como sempre, nisso eles são bons: aumentar impostos), reduziu a dotação para investimentos.
Vejamos o que diz matéria da Folha.com (clique aqui para ler na íntegra):
“Apesar do crescimento de 12% da projeção de receita no Orçamento de 2011, o governo de São Paulo deve investir no ano que vem cerca de 3,3% menos do que em 2010.
Os dados constam da proposta orçamentária enviada pelo Executivo à Assembleia Legislativa, que deve ser votada nesta semana.
O governo paulista, que previu arrecadar R$ 125 bilhões neste ano, agora projeta uma receita de R$ 140,6 bilhões para o ano que vem.”
***
Com isso, o “Arrasando São Paulo” vai de vento em pôpa!

Leia...leia sempre....





Se queremos ampliar e diversificar nossas visões e interpretações sobre a vida, o mundo,  ou seja,  sobre tudo, o melhor exercício para isso é a leitura.

Ao nos privarmos do prazer da leitura, seja de artigo ou romance,  de uma  crônica ou  conto, uma poesia, um ensaio, um jornal ou  manifesto, enfim, das várias possibilidades de enveredar-mos pelo caminho da literatura, estaremos nos excluindo da imaginação, interpretação do autor, bem como dos acontecimentos que nos cerqueiam.

Portanto,  é de suma importância que desenvolvamos uma “cultura de leitura”. Dessa forma, seremos aprendizes e formadores de opinião em todo ambiente social e democrático que estivermos.


Dicas de bons autores:


Brasileiros


Machado de Assis; Mário Quintana; Vinícius de Moraes; Clarice Lispector, Cecília Meirelles; Ariano Suassuna; Érico Veríssimo; Jorge Amado;  José de Alencar; Lygia Fagundes Telles....


Vai aí uma dica de um excelente autor contemporâneo brasileiro:

Cristóvão Tezza - O Filho Eterno





 

Deficiências - Mário Quintana


http://www.youtube.com/watch?v=s4AO5Z3upj4&feature=related

Deficiente é aquele que não consegue modificar sua vida,
aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive,
sem ter consciência de que é dono do seu destino.
Louco é quem não procura ser feliz com o que possui.
Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio,
de fome, de miséria.
E só têm olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um
amigo, ou o apelo de um irmão.
Pois está sempre apressado para o trabalho e
quer garantir seus tostões no fim do mês.
Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e
se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
Paralítico é quem não consegue andar na direção
daqueles que precisam de sua ajuda.
Diabético é quem não consegue ser doce.
Anão é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois
Miseráveis são todos que não conseguem falar com Deus.
A amizade é um amor que nunca morre.

(Extraído do dicionário particular de Mário Quintana)

Segurança pública: direito e responsabilidade de todos.

As cenas do vídeo  mencionadas no texto abaixo são Dantescas. Uma tortura que eu, policial civil HONESTA,  há 24 anos na PC paulista, jamais pensei que veria em minha vida. Fiquei estarrecida e com  com vergonha de minha instituição. 
Mesmo que a servidora em questão tivesse cometido o crime de concussão, tal atrocidade NUNCA deveria ter acontecido. A diligência poderia ter seguido inteiramente dentro da legalidade. E se, realmente a servidora fosse corrupta, após apuração, poderia ser demitida a bem do serviço público.
O episódio nos mostrou uma sucessão de erros  servindo de exemplo de  'como  uma autoridade policial ou um agente da autoridade NÃO deve se comportar durante qualquer diligência'. Podendo até ser alvo de estudo em sala de aula dos cursos de Ciências Jurídicas e Sociais, entre outros.  
O fato ocorrido MACULA a imagem de milhares de policiais honestos que, diuturnamente,  cumprem com seus deveres.
A Polícia Civil deverá, sempre, pautar-se pelo princípio da legalidade. Seja em suas atribuições pertinentes ao combate à criminalidade externa como também em casos que ocorra dentro da instituição policial como, por exemplo, o crime de concussão.
Lamentavelmente, a olhos vistos,  rasgaram e cuspiram em nossa Constituição Federal.


Tânia - escripol em SP 

Publicado no BLOG DO ZÉ
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Blog do Zé Dirceu

O escabroso caso da Polícia Civil paulista

Publicado em 25-Fev-2011

Polícia cometeu irregularidade e 3 governadores ignoraram…
Semana passada, vocês se lembram, um vídeo de junho de 2009 veio à público: uma escrivã, suspeita de ter cobrado R$ 200,00 para fornecer um porte de munição, foi despida à força por integrantes da Corregedoria de São Paulo, para ser revistada. Ela diz não se negar a passar pela revista, apenas pedia que fossem policiais mulheres e não homens.
O vídeo chegou às mãos do atual secretário de Segurança Pública do Estado, Antonio Ferreira Pinto em dezembro de 2010, enviado pelo presidente da seccional paulista da OAB, Luiz Flávio Borges D”Urso. Mas o que fez o secretário? Reenviou o material à Corregedoria!
Semana passada, a OAB e a Rede Bandeirantes de TV divulgaram o vídeo, misteriosamente postado também na internet. A crise veio à tona. Resultado: quase dois anos depois do episódio a corregedora-geral da Polícia, Maria Inês Trefiglio Valente (que sempre defendeu a sua equipe) foi exonerada e 3 dos 4 delegados que participaram da revista, ou melhor, rasgaram na marra a calça e roupas íntimas da escrivã, foram afastados.
Só quando o caso veio a público, adotaram providências
A escrivã, agora, expulsa da polícia e ainda não julgada pela acusação de cobrança de propina (concussão), tenta reverter a decisão. O fato, meus caros, é que só depois que a OAB-Band-internet divulgaram o vídeo, o governo tucano de Geraldo Alckmin se mexeu.
E cai a corregedora. Não o secretário que recebeu o vídeo há três meses e não tomou nenhuma providência. E os delegados são poupados, só afastados. E o governador? Ou melhor, os governadores?
A irregulridade foi registrada em junho de 2009, governador José Serra; o vídeo chegou ao governo paulista em dezembro, governador Alberto Goldman; e as providências paliativas adotadas só agora, governadior Geraldo Alckmin.Este, aliás, semana passada, considerou o caso grave, mas confessou que, até então, não sabia de nada.
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pizzas
Vejam, foram três governadores, todos tucanos, durante todo o processo que, agora, praticamente acaba em pizza. Nenhum dos três sabia de nada, ou não quis tomar providência?