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sábado, 2 de abril de 2011

Representação contra Jair Bolsonaro

Eu já fiz a minha parte. Faça a sua.

Tânia - cidadã paulistana, brasileira e do mundo



Enviado pela amiga carioca ANA.

Olá, turma
Sem querer ser patrulheira, mas como cidadã, negra e inteiramente contrária a qualquer expressão de preconceitos, peço que, se acharem que devem se manifestar contra as declarações preconceituosas proferidas pelo sr jair bolsonaro (em minúsculas mesmo), já existe um processo nesse sentido e abaixo um link onde vc pode decclarar sua indignação.
Ressalto que, se a sua opinião for a mesma do deputado, delete essa mensagem, pois não costumo "intimar" meus amigos a seguirem minhas opiniões, sou democrata ao extremo, adepta da livre expressão.
Apenas envio o link para aqueles que quiserem engrossar o coro dos descontentes., que talvez não tivessem conhecimento desse veículo para reclamações
Um beijo
ANA
Para apoiar a manifestação, escreva para a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (cdh@camara.gov.br).

ÍNTEGRA DA REPRESENTAÇÃO DOS DEPUTADOS CONTRA O DESPREZÍVEL CAPITÃO-DO-MATO




Os parlamentares infra-assinados vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência representar contra o deputado JAIR BOLSONARO pelas razões de fato e de direito na seguinte:

REPRESENTAÇÃO DOS FATOS

Na noite de 28 de março de 2011 foi ao ar o programa da TV Bandeirantes entitulado CQC – Custe o Que Custar, no qual foi veiculada uma entrevista com o Deputado Jair Bolsonaro no quadro do CQC denominado “O povo quer saber”. No decorrer da entrevista, o referido parlamentar, ao ser indagado pela artista e promotora Preta Gil “se seu filho se apaixonasse por uma negra, o que você faria?” Eis a resposta literal do entrevistado: “ô Preta, eu não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja, eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o seu” (!).
Esta resposta caracterizada por evidente cunho racista culminava uma série de afirmações em desapreço a diversos grupos sociais e em apologia a graves violações de direitos humanos, no decorrer de toda a referida entrevista.
Na realidade tem sido recorrentes as manifestações de cunho racista proferidas pelo Sr. Jair Bolsonaro nesta Casa e fora dela, contra diversos grupos sociais e organizações defensoras de direitos humanos, dentre as quais a própria Comissão de Direitos Humanos e Minorias, da qual ele é membro suplente por designação do partido a que é filiado, o PP.

DO DIREITO

A difusão de conteúdos ideológicos por meio da mídia eletrônica é de conhecido poder de multiplicação, principalmente quando se trata de programa que conta com significativa audiência, como o CQC. O Sr. Jair Bolsonaro ao utilizar-se de um espaço midiático para propagar atos que configuram crimes, extrapola a liberdade de expressão para ofender a dignidade, a autoestima e a imagem não só da pessoa que fez a pergunta naquele momento, mas de toda a sociedade, uma vez que os direitos e princípios constitucionais ofendidos pertencem à toda a sociedade.
A Lei 7.716, de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, inclui, no seu Art. 20, “que praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional” é crime passível de reclusão de um a três anos e multa.
Essa Lei decorre de tratados internacionais de que o Brasil é signatário. A Constituição Cidadã é explícita ao repudiar o racismo como prática social, considerando-o como crime imprescritível e inafiançável. O Art. 1º da Carta Magna, que define como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil “III – a dignidade da pessoa humana.”
O Art. 3º, que enumera os objetivos fundamentais da República, contempla “IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Já o Art. 4º , que estabelece os princípios pelos quais se regem as relações internacionais do país, VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo (…).
O Art. 5º da Constituição Cidadã, por sua vez, define que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza (…). O mesmo Artº 5º, em seu Inciso XLII, prevê que “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.
A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, com base no Recurso Especial 157805/DF, prevê que “Incitar, consoante a melhor doutrina é instigar, provocar ou estimular e o elemento subjetivo consubstancia-se em ter o agente vontade consciente dirigida a estimular a discriminação ou preconceito racial. Para a configuração do delito, sob esse prisma basta que o agente saiba que pode vir a causá-lo ou assumir o risco de produzi-lo (dolo direto ou eventual).”
Por sua vez, o Código Penal, define o crime de injúria no Art. 140, estabelecendo que se trata de injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro. O § 3º da mesma lei,estabelece que “se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência, a pena é de reclusão de um a três anos e multa.
Ante o exposto, requerem os representantes se digne V. Excelência determinar, em respeito aos princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Carta Magna de 1988 e da Lei vigente, a instauração do devido procedimento contra o Deputado JAIR BOLSONARO, para que seja:
1) Avaliada se a conduta do Deputado Jair Bolsonaro configura efetivamente a prática do crime de racismo;
2) Determinadas providências para requisição de vídeo tape do programa CQC à TV Bandeirantes exibido na noite de 28 de março de 2011 para melhor exame do caso;
3) Determinadas providências para requisição de transcrições de discursos do referido deputado nos quais se demonstram as práticas recorrentes de injúrias, ofensas à dignidade e incitação da discriminação e preconceitos, inclusive contra a Comissão de Direitos Humanos e Minorias;
4) Encaminhe à Corregedoria e, posteriormente, ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar abertura de processo sobre eventual quebra de decoro parlamentar.

Brasília(DF), 29 de março de 2011

Manuela d’Ávila (PCdoB-RS) – presidenta da Comissão de Direitos Humanos e Minorias
Brizola Neto (PDT-RJ)
Chico Alencar (PSol-RJ)
Domingos Dutra (PT-MA)
Édson Santos (PT-RJ)
Emiliano José (PT-BA)
Érika Kokay (PT-DF)
Fernando Ferro (PT-PE)
Ivan Valente (PSol-SP)
Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
Jean Wyllys (PSol-RJ)
Luiz Alberto (PT-BA)
Luiz Couto (PT-PB)
Marina Santanna (PT-GO)
Perpétua Almeida (PCdoB-AC)

Para apoiar a manifestação, escreva para a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (cdh@camara.gov.br).

Triste retrato da PC Paulista


MEU COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO que SEGUE:

É uma vergonha. O Meu sentimento é de vergonha. Vergonha de, após 24

anos de dedicação e muito trabalho, hoje, presenciar esse tipo de
situação na PC paulista.
Isso é reflexo da falta de respeito dessa 'classe policial', ou seja,
dos delegados com os policiais da base. Se houvesse UNIÃO, sobretudo comprometimento (já que a PC é DIRIGIDA pelos delegados) por parte destes com as demais categorias policiais, talvez não chegássemos a esse ponto.
A VAIDADE classista desses senhores 'autoridades da lei' está
ANIQUILANDO  a PC paulista.
Desvincular da PM, nessa altura do campeonato, nem sei mais se seria
bom, haja vista os benefícios que a instituição congênere vem
recebendo do governo federal e especialmente em São Paulo, do governo
PSDB. Eu nunca imaginei que algum dia teria essa dúvida. Ademais, o
'sim senhor, não senhor' há muitos e muitos anos já existe em São
Paulo. Agimos como secretários, ofice-boys, estafetas e motoristas
particulares dos 'doutores delegados' há muito tempo. Restando apenas
engraxarmos seus sapatos, se é que já não chegamos a esse ponto.
Grande semelhança com a co-irmã.
Parem de picuinhas, ajam como GENTE GRANDE e comecem a refletir,
perceber que sem as OUTRAS CARREIRAS vocês não são NINGUÉM. A PC não se resume a delegados. Somos 35 (trinta e cinco) mil policiais civis e não
APENAS 3 (três) mil delegados.
Quem mais sai perdendo em toda essa história, com a falta de uma gestão efetiva, de resgate da dignidade policial civil é o cidadão paulistano,
contribuinte, pagador de impostos,  que recebe por parte da
instituição um serviço pífio, de péssima qualidade


TÂNIA - uma escripol desiludida, desamparada e envergonhada em SP
 

http://flitparalisante.wordpress.com/2011/04/01/informacoes-sobre-o-manifestoocorrido-na-adpesp/

JORNAL FLIT PARALISANTE


POLÍCIA SEM CERIMONIAL – by rcguerra

INFORMAÇÕES SOBRE O MANIFESTO OCORRIDO NA ADPESP


com 7 comentários


Dando publicidade a todo o ocorrido na data de hoje na ADPESP; bem

como por respeito ao espaço de divulgação democrática do Flit
Paralisante, passo a descrever os lamentáveis acontecimentos hoje
ocorridos.

Tenho certeza absoluta de que boa parte dos meus pares passarão a me

ofender, sob a justificativa de que eu esteja desmobilizando a classe,
fazendo campanha política ou prejudicando as tratativas em andamento
com a Administração Pública. Porém, por respeito ao colega Guerra, que
de forma diferente do nosso não menos valoroso colega administrador do
DELPOL PC, não nos cerceia o direito de defesa, tampouco tolhe o
direito sagrado à informação, sob a justificativa de que precisamos
ter regras em grupo de e-mail.

Também não tenho receio em que policiais de todo o Brasil, por meio do

flit, saíbam sobre a situação que atravessa a maior entidade de classe
de Delegados de Polícia. Pelo menos aqui em São Paulo todo mundo sabe
quem é quem. Aliás, a Polícia Civil de São Paulo, apesar de elogiada
por seu trabalho no Brasil, não é parâmetro remuneratório. Já fiquei
sabendo que há governadores que negam aumento às suas polícias civis,
justificando nossos salários.

Iniciando os relatos sobre os lamentáveis acontecimentos que

culminaram com a presença da Corregedoria (DOP), inicio, NA QUALIDADE
DE DIRETOR DA ADPESP:

Protocolei, juntamente com a diretora Roberta Franco um pedido de

audiência com nossa presidente, às 11h30 do dia de hoje, a fim de que
ela nos pudesse prestar os esclarecimentos constantes do manifesto. O
protocolo foi formalizado há dois dias atrás. Contudo, para nossa
surpresa, ontem, nossa presidente nos convocou para uma reunião da
diretoria (não agendada havia mais de dois meses) – Então, justificou
que não nos receberia, pois estaríamos na reunião, que começaria às
10h.

Quando nós diretores entramos na sala de reuniões da presidência,

fomos surpreendidos por uma sofisticada câmera filmadora instalada com
tripé, que ali estava para filmar a reunião. Mesmo acreditando ser
desnecessária tal aparelhagem, concordamos com o procedimento, pois
logo entendemos que a filmagem ocorreria para garantir que abusos não
ocorressem.

Após meia hora de reunião, pedi a palavra, numa das oportunidades à

senhora presidente, quando a questionei sobre os motivos pelos quais
não receberia os colegas, já que nosso protocolo era anterior à
convocação para a reunião – Neste momento meu pedido foi indeferido.
Em seguida, ponderei que um dos delegados presentes não era diretor,
estando na sala de reuniões e participando ativamente dos trabalhos.
Logo, tendo ele esse direito, nada mais justo que os colegas que
estavam do lado de fora, esperando para falar com a presidente, também
pudessem entrar na mesma sala para acompanhar os trabalhos-
Liminarmente a presidente rejeitou tal proposta.

Em seguida, requeri cópia imediata das filmagens – Momento em que foi

meu pedido indeferido, com a seguinte resposta: O Senhor faça o pedido
por escrito. Como por escrito? Fiz oralmente, na presença da
diretoria. Mais uma vez, numa atitude unilateral, respondeu que não.
Pedi que meu pedido fosse submetido a votação, mas a presidente, de
novo, repeliu-me.

Dois minutos depois, cobrei um de nossos colegas sobre a apresentação

das atas das reuniões anteriores, pois há quase um ano que elas não
são apresentadas para as devidas assinaturas – Neste momento, o colega
diretor se levantou, fitando-me nos olhos, dizendo: “Não vou
participar disso – Você é um artista…”, abandonando a sala de
reuniões. Em seguida, outro diretor se levantou e foi embora. Ato
contínuo, a presidente sentenciou: “…A reunião está encerrada por
falta de quórum…”. Imediatamente requeri cópia das filmagens para me
salvaguardar, momento em que um dos diretores chegou para o rapaz da
filmagem e pediu para que encerrasse a gravação.

Cinco minutos depois, os colegas entraram na sala de reuniões (que já

estava encerrada a da diretoria) e pediram para falar com a Marilda
(dezenas de colegas presentes, dentre eles vários aposentados).

Ponderamos com a presidente que não havia mais empecilho para não

prestar as informações aos colegas presentes, mas mesmo assim
respondeu que estava muito ocupada e que não os poderia atender.

Ato contínuo, em meio às discussões, percebi o rapaz da filmagem

saindo discretamente do recinto com a câmera. Imediatamente o chamei,
já no corredor do elevador, momento em que juntamente com outros
colegas, pedimos para ele que retornasse, a fim de extrairmos cópia de
todo o ocorrido. De repente, como num flash, referido indivíduo entrou
na sala da presidente, juntamente com o advogado da ADPESP e se
trancaram (a sala da presidência fica ao lado da sala de reuniões) .

Todos os presentes não acreditaram na conduta. Na porta da sala

estavam ao menos 15 colegas. Em seguida, batemos na porta de modo a
nos entregarem cópia das filmagens, mas referido indivíduo conseguiu
sair pela outra porta da sala da presidência. Incrível!!!

Em seguida, três colegas entraram para falar com ela, quando então a

presidente se comprometeu a nos prestar informações. No momento em que
aguardávamos, de repende, eis que chega o colega divisionário da DOP,
acionado por telefonema da ADPESP, a fim de averiguar denúcia de
ameaça e danos, pois segundo o “telefonema”, os colegas ali presentes
estariam dando chutes e socos na porta da presidente – Isso não
ocorreu e vários presentes puderam atestar, razão pala qual vários de
nossos colegas se sentiram ofendidos e ultrajados.

Não demorou muito, o colega da corregedoria percebeu que a denúncia se

aproximava muito mais de uma falsa comunicação de crime. Pedi para que
requisitasse perícia para o local e ele disse que nem precisava, pois
não vislumbrava ocorrência de crime.

Mesmo assim, após a espera por mais de uma hora, a presidenta desceu

ao auditório e disse que não falaria com ninguém nesta data, mas que
marcaria reunião no dia 07 de abril para os esclarecimentos devidos,
do contrário, que a procurassem reservadamente durante a semana.

Imediatamente, com base no Estatuto Social, protocolamos requerimento

para convocação de AGE. O Estatuto prevê 50 assinaturas e nós
protocolamos 57.

Esse é o relato.


Hoje percebi que as coisas na Polícia Civil não mudam, pois quando se

assume o poder, PESSOAS MUDAM.

Um dos delegados que se levantou da mesa de reunião, olhando-me como

se eu fosse um leproso, recordo-me como se fosse hoje, que a mesma
pessoa,  juntamente com outros colegas, gritou na reunião do Braston,
quase avançando no Dr. Sérgio Roque, quando ele propôs uma trégua na
greve.

Os tempos mudam e as pessoas também.


Exponho aqui o ocorrido em respeito aos Delegados de Polícia que já

viram esse filme, não me importando com aquelas vozes que me ofendem,
dizendo que isso é um escárnio da classe.

Agora, soltam a informação que a história dos dez anos limite para o

classe especial somente não vai mais para a ALESP pelo vazamento da
notícia. Pelo AMOR DE DEUS!!!! Vocês acham que essa proposta
inconstitucional passaria??? Não pode uma LC estadual criar nova
hipótese de aposentadoria compulsória para servidores civis, já
prevista no texto constitucional. PM é outro regime. Todo mundo sabe
que o projeto que saiu dia 14 de março da DGP (reestruturação), desde
o início já não contempla tal fato, sendo tais boatos mais uma manobra
para me difamar.

Por fim, mais uma vez me exponho, colega Guerra – Não por pretensões

políticas (argumantos vis, muito utilizados na política rasteira, que
não possui argumentos para o debate).

Penso que este seja o momento para virar a mesa e dar uma chance, de

fato, à Administração Pública nos provar que realmente quer o bem da
Polícia Civil – mas que não tem nossos representantes nas mãos.

Desvinculação com a PM já!!!

Pela Inconstitucionalidade da LC n.º731/93!!!
Pelo fim das promessas do PSDB!!!
Pelo fim das reuniões a portas fechadas com o PSDB!!!
Pelo fim dos afastamentos de colegas em gabinetes de aliados da base
do governo na ALESP!!!
Pelo subsídio a todos os policiais civis.

Não aguento mais!!!

Aos delegados que estão me ligando ou me ofendendo no DOPS-PC
(DELPOL-PC), lamento, pois hoje faço um voto pela DEMOCRACIA!!!

Para aqueles que se dizem rejeitados do DELPOL-RESISTÊNCIA, em

homenagem à democracia, procurem um membro do “Resistência” para serem
adicionados, sem discriminações, pois lá poderão escrever a vontade,
sem moderação.

Mário Aidar

diretor executivo da ADPESP
biênio 2010/2011