As pessoas costumam pré-julgar, muitas vezes sem ter o menor conhecimento do assunto. O pré-julgamento é uma das atitudes mais perniciosas que qualquer pessoa eventualmente possa ter, pois antecipar-se a um fato fazendo um pré-julgamento pode ser extremamente danoso, e muita das vezes traz conseqüências e seqüelas irreversíveis.
A professora está certa.
Leiam o livro e analisem.
Tânia
Ederson Granetto entrevista o professor Ataliba Castilho sobre o polêmico livro didático para jovens e adultos distribuído pelo MEC a 4.236 escolas do país, quase meio milhão de alunos. O Livro "Por uma Vida Melhor", da Editora Global, considera válido o uso, na linguagem oral, de expressões gramaticalmente erradas mas alerta para a possibilidade do falante sofrer preconceito linguístico. Ataliba Castilho é pesquisador e professor aposentado da USP e da Unicamp.
Amigos e amigas, Movimentos sociais e organizações, Gostaríamos de fazer um convite.
Sábado passado, na repressão da Marcha pela Liberdade de Expressão, vimos uma cena já comum entre as manifestações em São Paulo e em outros locais do Brasil. Sabemos que a violência policial se estende ao cotidiano, sobretudo, daqueles que vivem nas periferias brasileiras, sabemos também que a criminalização dos movimentos sociais e toda violência institucional diante da divergência de idéias é apenas um retrato, um recorte, dessa realidade vivida pelo povo pobre e marginalizados e que o terror e a violência entram na vida das pessoas como dinâmicas de controle social. Por estes motivos convidamos a todas e todos pra marchar pela liberdade de expressão e contra a violência e impunidade policial neste sábado, dia 28/05, às 14h no MASP (av. Paulista).
Vimos também um estopim de um processo de resistência que tem que ser inaugurado no Brasil. Uma resistência que já existe, localizada, em cada grupo que sofre com a violência, com a criminalização dos movimentos sociais e da pobreza. Chegou a hora de resistirmos juntos. Marchar pelo mundo novo que queremos, sem abusos, sem execuções, com liberdade, alegria e justiça, igualdade e com unidade.
Temos que canalizar nossas forças. Marchar pacificamente é se opor a esse sistema opressor e violento.
Porque marchamos pela liberdade?
1) Porque lutamos pela liberdade de expressão, de organização, de manifestação. Pelas liberdades individuais e pelos direitos humanos, de forma tranversal. Porque quando se fala em liberdade não se pode falar em migalhas.
2) Porque somos contra a violência policial em manifestações. Contra execuções sumárias e torturas
3) Porque queremos a regulamentação do uso de armas não letais pelas forças policiais. E a punição dos culpados em episódios de flagrante violência.
4) Porque juntos todos temos uma voz. Pedimos para as organizações que se sentiram contempladas pelos pontos acima que entrem com seu manifesto, com suas bandeiras, com suas causas específicas. Que a manifestação amplifique o volume dos coro dos descontentes. Que cada um bote seu bloco na rua. Que celebremos nossa capacidade de união e de mostrar ao poder o que entendemos por democracia. Nosso teto é o céu e nosso chão é rua. Nele e nela, cabemos todas e todos.
5) Porque existem hoje cerce de 700 movimentos populares em levantes pelo mundo. Com a mesma demanda: liberdade.
6) Porque aqui entra a sua pauta específica. Nossa sexta pauta são todas as pautas. Mande seu manifesto dizendo por que razão você marcha pela liberdade. Some-se com gente, bandeiras, apoio.
Mande seu manifesto dizendo por que razão você marcha pela liberdade.
Nosso primeiro ato será sábado, 28/5. 14h, embaixo do MASP, rumo à República.
Clóvis de Oliveira Júnior, Delegado de Polícia aposentado fala sobre a publicação de seu livro ¨Gestão Administrativa em Segurança Pública¨ e assuntos correlatos…(envelhecimento, redução dos quadros da Polícia Civil ; affectio societatis criminoso)
Estive hoje no conhecido movimento pelo debate sobre a legalização da CANNABIS. A reunião - fato jurídico em tese protegido pelo artigo 5o da Constituição Federal, editada em 05 de outubro de 1988, conhecida como "cdidadã" - iniciou-se sob a estrutura do MASP - Museu de Arte de São Paulo. Aproximadamente 500 pessoas convergiram para o local, a maioria jovens, mas vi também pessoas de idade mais avançada, inclusive mães com seus respectivos carrinhos de bebê, o que demonstrava, desde o início, a natureza do direito a ser exercido, e mais ainda a natureza das pessoas que propunham, através da reunião, o debate.
Juntei-me a eles pois senti-me absolutamente seguro imiscuído àquelas pessoas, senti-me acolhido, realmente o espírito que nos envolvia era o de paz. Diferentemente da energia que "exala" de dentro de uma Delegacia de Polícia", a energia que emergia daquelas pessoas era, além de envolvente, boa.
A caminhada, que propunha ocupar a pista da direita da Paulista, para que se fizesse a contento o "direito de manifestar-se" iniciou-se de maneira ordeira, inclusive, como dito, composta por mães e avós e bebês sorridentes e felizes, diante da energia já referida. De fato, a caminhada a que aderi lembrou-me a reunião feita pelos policiais civis em 2008, no mesmo vão do MASP, da qual participei e da qual me orgulhei em participiar, pedindo respeito ao trabalhador policial, de qualquer carreira, aliás a carreira era o que menos para mim importava.
Somente havia uma diferença entre a reunião dos policiais de 2008 e a que participei hoje: a energia desta última era melhor, as pessoas eram mais descontraídas, o medo não exitia, de nenhuma forma. Ninguém tinha medo de ser filmado, ninguém achava que estava cometendo qualquer crime, aliás, se reuniões como a que participei hoje constituem crime, entrego minha carteira vermelha.
Até que em determinado momento, já próximo à esquina da Consolação com a Paulista, percebi uma energia extremamente negativa, baixo astral mesmo, da pior espécie. Algo desestruturava o sistema que regia a reunião da qual participava: logo que percebi o que acontecia, não me surpreendi: a Polícia Militar do Estado de São Paulo, braço armado do governo paulista (em sentido amplo, envolvendo o Ministério Público, o Judiciário, o Executivo, o Comando Geral da PM, o Legislativo), posicionou-se como barreira, impedindo o livre trânsito dos poucos carros que ocupavam a dita via pública, haja vista tratar-se hoje de um sábado. Diante do fluir da reunião, ouvi tiros de calibre 12 direcionados aos que ali se reuniam, dispersando as pessoas de bem que ali estavam.
Alguns membros da reunião foram levados - exemplarmente - à Delegacia de Polícia, para os procedimentos de praxe, presididos pelo Bel.
Preferi sair com uma senhora que levava seu neto em um carrinho de bebê, a fim de que a energia que me consumia não se aviltasse diante da energia dos representantes do nosso arcaico Estado Democrático de Direito.
Gostaria de parabenizar todos que ali se reuniram, demonstrando fraternalmente controle diante do abuso de autoridade promovido pelo Desembargador que, na calada da noite, covardemente, cassou a decisão do Juiz que havia conferido o HC preventivo aos integrantes da Marcha da Maconha.
No Brasil, são milhões de indignados que ainda não conseguiram levar suas vozes às ruas. Muitos pais de famílias, desempregados e famintos, pior que isso, vendo seus filhos famintos, sem moradia, sem educação de qualidade. Pior ainda, assistindo diariamente parlamentares aumentando seus salários à casa dos 5 dígitos, reclamando do auxílio alimentação de R$ 300, 400 e até R$ 600 reais por mês (achando pouco) e também pelo vergonhoso benefício do auxílio moradia para quem tem um salário entre R$ 20 e 30 mil reais (será que com esse salário não podem pagar sua própria moradia???).
Em que país será que vivem esses pobres mortais parlamentares a que me refiro? Pobres sim. Pobres de espírito, de hombridade.
Cuidado! Vocês estão pisando sobre um povo sofrido e humilhado que quando resolver ir às ruas, passarão sobre vós como verdadeiros rolos compressores.
Nós, brasileiros, não aguentamos mais tanta corrupção, tanto descaso e humilhação.
Tânia - uma cidadã partidariamente posicionada à esquerda, mas que já está cansada de tanta desfaçatez.
Internacional
20 de maio de 2011 às 14:05
Ao vivo, na Espanha, a “revolução” da Porta do Sol
Cresce na Espanha a Revolução dos Indignados
O movimento que iniciou no dia 15 de maio, chamado 15-M ou a “revolução espanhola”, cresceu quinta-feira com panelaços que reuniram multidões em dezenas de cidades de todo o país para exigir a mudança de um sistema que consideram injusto. A revolta cresce a cada hora. Começou com uma convocatória nas redes sociais e internet para repudiar a corrupção endêmica do sistema e a falta de oportunidades para os mais jovens. A também chamada Revolução dos Indignados acusa, pela situação atual, o FMI, a OTAN, a União Europeia, as agências de classificação de risco, o Banco Mundial e, no caso da Espanha, os dois grandes partidos: PP e PSOE. O artigo é de Armando G. Tejeda, do La Jornada.
A Junta Eleitoral Central da Espanha proibiu em todo o país qualquer manifestação desde a zero hora de sábado até às 24 horas de domingo, dia das eleições municipais, em uma clara alusão às mobilizações do movimento cidadão Democracia Real Já que, desde o último domingo, ocorrem em repúdio ao modelo político e econômico vigente e que já se espalharam em escala nacional.
Alfredo Peréz Rubalcaba, ministro do Interior, declarou que o governo só esperava o pronunciamento da junta eleitoral para decidir se ordena à polícia dispersar os manifestantes. Enquanto isso, milhares de cidadãos indignados na Porta do Sol, em Madri, na Praça da Catalunha, em Barcelona, na Praça do Pilar, em Zaragoza, e no Parasol da Encarnação, em Sevilla, entre outras, voltaram a romper o cerco policial e, uma vez mais, repudiaram a política, banqueiros e empresários.
O movimento que iniciou no dia 15 de maio, chamado 15-M ou a “revolução espanhola”, cresceu quinta-feira com panelaços que reuniram multidões em dezenas de cidades de todo o país para exigir a mudança de um sistema que consideram injusto. A revolta cresce a cada hora. Começou com uma convocatória nas redes sociais e internet para repudiar a corrupção endêmica do sistema e a falta de oportunidades para os mais jovens e acabou se estendendo para a comunidade espanhola na Itália, Inglaterra, Estados Unidos e México, entre outros países.
No quinto dia de mobilizações a afluência aumentou sensivelmente, sobretudo em Madri e Barcelona, onde dezenas de milhares entoaram palavras de ordem durante horas. Uma delas advertia: se vocês não nos deixam sonhar, nós não os deixaremos dormir.
Os manifestantes desenvolveram métodos de organização através de comissões por setores – saúde, alimentação, meios de comunicação, etc. -, que decidem cada atividade. Nas assembleias gerais decide-se a estratégia e busca-se uma mensagem política unificada que mostrem as principais razões de descontentamento e protesto. Na quinta-feira, por exemplo, decidiu-se manter a mobilização até o próximo domingo, quando ocorrem as eleições locais, e, o mais importante, confirmar a convocatória para a manifestação deste sábado.
Mais tarde, a Junta Eleitoral Central declarou ilegais as concentrações, ao considerar que elas não se ajustam à lei eleitoral e excedem o direito de manifestação garantido constitucionalmente. De fato, desde o início da semana, todas as mobilizações, concentrações e marchas da “revolução espanhola” foram declaradas ilegais pela Junta Eleitoral de Madri. Em resposta, o número de indignados se multiplicou.
Depois de conhecer a decisão da Junta Eleitoral Central, o movimento cidadão decidiu simplesmente manter o acampamento, ao mesmo tempo em que ecoou um grito unânime: não nos tirarão daqui, vamos ganhar esta revolução. Em seguida, foi lido o manifesto original do movimento em uma dezena de idiomas. O texto aponta a classe política e os meios de comunicação eletrônicos como os grandes aliados dos agentes financeiros, os causadores e grandes beneficiários da crise. Advertem que é preciso um discurso político capaz de reconstruir o tecido social, sistematicamente enfraquecido por anos de mentiras e corrupção. “Nós, cidadãos, perdemos o respeito pelos partidos políticos majoritários, mas isso não equivale a perder nosso sentido crítico. Não tememos a política. Tomar a palavra é política. Buscar alternativas de participação cidadã é política”.
A também chamada Revolução dos Indignados acusa, pela situação atual, o Fundo Monetário Internacional, a Organização do Tratado do Atlântico Norte, a União Europeia, as agências de classificação de risco, o Banco Mundial e, no caso da Espanha, os dois grandes partidos: o direitista Partido Popular (PP) e o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), de centro-esquerda.
A reação da direita
Desde a esquerda, há tentativas de aproximação aos indignados. O líder do governo, José Luis Rodríguez Zapatero, disse que é preciso escutar e ter sensibilidade porque há razões para a expressão desse descontentamento e dessa crítica. O líder da Esquerda Unida, Cayo Lara, defendeu o fim da submissão e do bipartidarismo, propiciado pela atual lei eleitoral.
Mas o setor duro da direita política e midiática reclamou com insistência a atuação policial para acabar com todas as mobilizações, sobretudo na Porta do Sul, e pediu inclusive ao Ministério do Interior para que adotasse meios violentos para assegurar esse fim. Uma das imagens do dia (quinta-feira) foi a do ex-ministro da Defesa durante o governo de José María Aznar, Federico Trillo, insultando com o dedo um grupo de cidadãos da revolução dos indignados.
As desqualificações mais fortes vieram, porém, dos meios de comunicação conservadores e da televisão pública de Madri, que acusaram o movimento de ser comunista, socialista, antissistema e de ter relação com o ETA. Um dos ideólogos da direita, César Vidal, foi mais além e depois de chamar, depreciativamente os manifestantes de “perroflautas” (tribo urbana também conhecida como ‘pés pretos’, formada por punks, anarquistas, hippies e ‘gente desocupada’), assegurou que estes jovens mantém contato regular com o Batasuna-ETA e que receberam cursos de guerrilha urbana, da Segi (organização de juventude da esquerda basca).
O movimento cidadão tem seu próprio canal de televisão, que transmite sem cessar as imagens da Porta do Sul (www.solttv.tv).
18:26 - PEC que cria piso nacional para policiais e bombeiros será defendida por frente parlamentar (1'29'')
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No dia 31 de maio, será lançada a Frente Parlamentar em Defesa da PEC 300. No mesmo dia, será realizada audiência na Comissão de Segurança Pública para discutir a proposta em tramitação desde 2008.
Originalmente, os defensores da PEC queriam que os policiais e bombeiros militares recebessem o mesmo salário da categoria pago no Distrito Federal. Depois, a proposta foi apensada a outra PEC (PEC 446/09) que determina apenas a necessidade de um piso salarial para esses profissionais.
O autor da PEC 300, deputado Arnaldo Faria de Sá, do PTB de São Paulo, diz que a proposta é justa porque os policiais se expõem diariamente a risco de morte para defender a população de bandidos, colocando em risco inclusive a vida de seus familiares.
O deputado Delegado Protógenes, do PC do B de São Paulo, lembrou que atualmente os policiais vivem acuados em determinadas cidades. O deputado diz que a Frente Parlamentar é importante para priorizar a segurança pública, ao lado da saúde e da educação.
"Essa discussão prioritária se passa na uniformização de um piso mínimo nacional de salário para os policiais militares, trazendo a realidade também de mais verbas orçamentárias para o segmento da segurança pública. A exemplo de outros segmentos, a segurança pública se tornou um dos pilares de sustentação do Estado brasileiro, em que sair de casa hoje é tormentoso para o trabalhador e a trabalhadora."
Como se trata de uma proposta de emenda constitucional, o piso para os policiais precisa ser votado em dois turnos, com 308 votos favoráveis em cada um.
taxa de homicídio dolosos em São Paulo volta a ficar acima de 10:100 mil em abril
Os jornais anunciaram com alarde alguns meses atrás que São Paulo estava finalmente abaixo da zona epidemiológica de homicídios, definido em 10:100 mil.
Quem acompanha os dados sabe que, tomado um mês isoladamente, não foi a primeira vez que isto aconteceu nos últimos anos. Com efeito, a taxa de homicídios dolosos oscila em torno de 8,6:100 mil e 12,3:100 mil desde 2008...
Se tomarmos a população do Estado hoje (Seade, 41.586.768) vemos que a taxa de homicídios (356 em números absolutos em abril) volta a subir para 10,27. Em termos nacionais a taxa é invejável e, modéstia a parte, contribui de alguma maneira para o resultado.
Não vi nenhum jornal anunciar a volta de SP a zona epidemiológica de homicídios. Nem faz sentido fazer alarde sobre isso pois a taxa deve continuar oscilando em torno de 10 nos próximos meses.
Senhores deputados, vocês deveriam ter vergonha de levantarem-se todos os dias para ir TRABALHAR dizendo que estão representando o povo. Tânia - cidadã brasileira ludibriada todos os dias por seus parlamentares
Professora Amanda Gurgel silencia Deputados em audiência pública.
Depoimento Resumindo o quadro da Educação no Brasil.
Educadora fala sobre condições precárias de trabalho no RN/BRASIL.
(10/05/2011)
Bruno Motta em Stand Up comentando sobre o caso Maria Betânia. O blog do Milhão!
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Paiva dá Detalhes de Agressão Sofrida Antes do Jogo do XV
Escrito por Ricardo Vasques
Qua, 11 de Maio de 2011 10:05
O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) contou, em detalhes, como foi o episódio que culminou na agressão sofrida por ele e seu filho antes da partida entre XV de Piracicaba e Guarani, pela final do Campeonato Paulista da Série A2, na noite do último sábado (7). Além de ter recebido de policiais militares golpes de cassetete nas costas, Paiva foi algemado e levado à delegacia, onde permaneceu por cerca de duas horas.
Ao usar a tribuna em reunião ordinária na noite desta segunda-feira (9), Paiva reafirmou seu respeito pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, mas defendeu o afastamento dos envolvidos no caso de agressão. "É necessário que o comando da Polícia Militar de Piracicaba tome atitudes urgentes sobre o que aconteceu não apenas comigo. Porque ter uma filha de 1 ano e 8 meses olhando para as costas de um pai ––que resolveu, ao sair da Guarda Mirim, defender trabalhadores no movimento sindical e ser eleito vereador para defender a população de Piracicaba–– e a criança, vendo uma marca do hematoma que eu estou nas costas, enfiar o dedo e falar "Dodói, papai?", aí o homem precisa ser muito homem para buscar em Deus o apoio para não ter uma atitude irracional", desabafou Paiva.
O vereador classificou de "atrocidade" o episódio que levou à agressão, ocorrida na véspera do dia das Mães. "Gostaria muito que o sargento Santa Rosa e os policiais militares Gilmar, Canuto e Wilson pudessem ter o orgulho de sua mãe pelo exercício da profissão que escolheram, porque a minha mãe estava ao lado, no Cemitério da Saudade, diante da atrocidade e descontrole emocional praticado pelo sargento Santa Rosa", relatou. "Este vereador e conselheiro do XV de Piracicaba ––tendo abordado um torcedor do Guarani identificado com um rojão, que ameaçava acendê-lo contra a torcida do XV–– dirigiu-se às viaturas presentes da Polícia Militar, que estavam próximas do ginásio Valdemar Blatiskaukas, e solicitou que intercedessem e parassem essa pessoa que portava a bomba", continuou.
"Como ele começou a correr, nós corremos juntos os quatro da primeira viatura, depois dois das outras viaturas. Felizmente, os últimos "travaram" esse torcedor próximo ao portão da rua Moraes Barros, momento em que o rojão foi passado para trás, para uma pessoa de camiseta marrom", disse o vereador. "Ao indicar essa transferência da bomba para outro torcedor, recebi uma pancada nas costas, desferida pelo sargento Santa Rosa, que inexplicavelmente foi intervir, uma vez que sua função era a de revista dos torcedores que estavam à porta do Barão da Serra Negra, na avenida Independência", criticou Paiva, que elogiou a conduta dos outros policiais. "Nenhum dos seis policiais que me acompanhavam para deter esse torcedor com a bomba fez qualquer ameaça à minha pessoa. Por isso, volto a afirmar o meu respeito pela corporação da Polícia Militar do Estado de São Paulo."
AMBULANTES Paiva também apontou falhas na forma como a polícia reagiu à presença de vendedores ambulantes nas imediações do estádio que recebeu a final da Série A2 do Campeonato Paulista. "Após os ambulantes terem conseguido a autorização legal da Prefeitura para trabalharem nas imediações do Barão da Serra Negra ––certificados de que estavam agindo corretamente pela Guarda Civil, numa atitude educada, cavalheireseca e firme––, vem a Polícia Militar com uma forma de abordagem não-recomendável, dizendo: "Vazem daqui, não quero ver vocês aqui", impedindo que eles pudessem vender o produto, já que a maioria ainda estava sob consignação, pois, com o dinheiro, muitos deles fariam no dia das Mães a reunião com suas mães", relatou Paiva.
Ao final de sua fala, o vereador reforçou as críticas a alguns integrantes que formam o que ele classificou de "polícia que não respeita limites". "Desta Polícia Militar nós não precisamos em Piracicaba. A polícia que queremos é a que a capitã Adriana [Cristina Sgrigneiro Nunes] trouxe aqui para nós e a que o capitão Geromim [Valente] fez no jogo anterior do XV. A polícia que não respeita limites não é uma polícia que recomendamos", disse Paiva. "Quero deixar aqui a minha confiança de que esses atos não passarão impunes e que os motivos que levaram à agressão a esse vereador e conselheiro do XV sejam apurados, até que esses policiais citados sejam afastados das ruas para deixar a população mais tranquila com sua ausência das atividades externas ao quartel", concluiu.
Tem servidor que recebe entre 20 e 29 mil com auxílio moradia entre R$ 2,5 mil e R$ 4,9. Outros, recebem auxílio alimentação de marajá e ainda reclamam.
Eu sou policial há 24 anos, não tenho casa própria (pago R$ 800,00 de aluguel), meu salário é baixíssimo para uma profissão de alta periculosidade (cerca de R$ 2,5 líquido) e não tenho auxílio alimentação.
Não, não, não, não, não. Isso é um absurdo! É uma verdadeira INVERSÃO DE VALORES.
Quem ganha menos é que precisa de MAIORES benefícios. O servidor que recebe R$ 15, 20, 30 mil reais, certamente, tem condições de pagar sua moradia e sua alimentação. Será que não????????? Em que mundo eles vivem????????Não...melhor, em que mundo EU vivo?????
Os servidores do Senado e da Câmara dos Deputados querem receber valor maior do auxílio-alimentação: R$ 940. A quantia atual, de R$ 638 e R$ 670 mensais, respectivamente, é considerada defasada em comparação com os demais Poderes da República. É o que alega o Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) nos dois ofícios enviados ontem à direção das duas Casas. “Vários órgãos do Executivo e do Judiciário já propiciaram as devidas correções. O TCU, onde o benefício é de R$ 740,96, fez a correção em janeiro deste ano”, argumentou o sindicato.
No Executivo, o auxílio-alimentação foi reajustado no ano passado, depois de ficar congelado por seis anos. O novo valor fixado, de R$ 304, corresponde a menos da metade do que o Senado paga atualmente. O Ministério do Planejamento unificou o auxílio para todos os servidores do Executivo. Até a correção, em fevereiro do ano passado, eles recebiam entre R$ 126 e R$ 162, conforme a região.
No Judiciário, o valor do benefício varia atualmente de R$ 590 a R$ 710, conforme o tribunal. Os servidores da Justiça do Trabalho recebiam, por exemplo, R$ 384 até dois anos atrás. Hoje, embolsam R$ 590. Na Justiça Federal, o valor é, em geral, de R$ 630, mas os funcionários dos tribunais superiores, como Supremo Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ), embolsam R$ 710. O vale-alimentação não é pago a ministros e juízes. No Ministério Público Federal, o procurador da República recebe R$ 630, como os demais servidores do órgão.
Olá!
Escrevo pra contar que dia 29 tem curso de culinária com receitas de várias partes do mundo em versão vegana!
Todas as receitas bem fáceis de preparar e deliciosas!
Venha aprender passo a passo e se deliciar no final!
Culinária Mundial Versão Vegana Parte I
Com Luisa Pereira
29 de Maio das 14 as 19h
Centro - São Paulo
- Bruschetta - Italia
- Kibe - Líbano
- Panquecas - França
- Tofu Xadrez - China
- Estrogonofe - Russia
- Brigadeiro - Brasil
Ontem meu amigo Ênio, do blog O PTrem das 13, me ligou à noite feliz da vida. Ele havia sido contatado por um assessor do Instituto da Cidadania. A mensagem era que o ex-presidente Lula lhe convidada para um papo hoje às 16h.
Ele estava feliz e eu fiquei emocionado.
Conhecia o blog de Ênio e seus ferinos posts, mas só tive o prazer de encontrá-lo pessoalmente no I Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, no ano passado. E aprendi a admirá-lo quando fazia a mediação de uma das mesas do Encontro e de repente um grito irrompeu no auditório. Era ele perguntando como poderia fazer a sua pergunta.
Ênio tem uma doença crônica que o faz perder a força nos músculos. Por isso atualmente utiliza uma cadeira de rodas para se deslocar. Como o auditório do Sindicato dos Engenheiros (ironia das ironias) tem sérios problemas de acessibilidade, ele não tinha como chegar ao microfone. Sua fala foi dura. Ele estava num canto do salão, único lugar que não tinha rampa, e disse que se sentia ali como uma galinha num puleiro.
Depois daquilo fui conversar com ele e conheci uma figura aguda, de humor sagaz.
Mais recentemente, no I Encontro dos Blogueiros Progressistas de São Paulo, o encontrei novamente. Ele me disse que o jornalista Ricardo Kotscho havia falado dele para Lula e que o ex-presidente havia manifestado a intenção de conhecê-lo. O que vai acontecer hoje.
Aí eis que abro o administrador do meu blogue para liberar comentários e surge um enviado pelo Gil Teixeira que foi publicado no Blog Amigos do Presidente Lula.
“Foi o parabéns mais emocionante que recebi em toda minha vida. Eu atendi o telefone e falaram que alguém queria falar comigo. Quando ouvi a voz do Lula, achei que era algum comediante”, disse Reis, que é presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).
Lula ligou ontem às 18h45 para parabenizar o professor Toni Reis, 46, e o tradutor David Harrad, 53. Eles oficializaram em cartório a união que tem 21 anos.
Lula não saiu do governo com 84% de aprovação à toa. Sua sensibilidade política e a sua dimensão humana é que lhe tornam o cara. Ele só é o cara, porque é o cara. Se estivesse no tuiter poderia colocar uma hastag assim #prontobabei. Mas dessa vez Lula merece isso em dobro.
professora adjunta da Universidade Federal de São Carlos / Departamento de Sociologia. Tem experiência em Sociologia da Administração da justiça e Sociologia da Violência, atuando principalmente nos seguintes temas: administração institucional de conflitos, acesso à justiça, violência, segurança pública, sistema de justiça.
Jacqueline Sinhoretto nos fala sobre o sistema de justiça criminal brasileiro. Seu novo livro entitulado "A justiça perto do povo: reforma e gestão de conflitos" publicado pela editora Alameda, tem previsão de lançamento para este ano.
Sobre o que fala seu novo livro?
O livro é o resultado da pesquisa que conduzi para o doutorado em sociologia sobre os Centros de Integração da Cidadania - CIC e que me permitiu conduzir uma análise do campo estatal de administração de conflitos, em suas peculiaridades nacionais
Desde quando a senhora trabalha com administração de conflitos?
Foi essa pesquisa de doutorado que me deu oportunidade para dar um salto referente às minhas pesquisas sobre administração de conflitos. Usualmente, as pesquisas sobre o sistema de justiça se atêm às divisões institucionais internas do sistema. É difícil encontrar trabalhos que analisem transversalmente a questão. Eu tive a oportunidade de analisar o CIC, que é usualmente localizado em periferias, onde diversas instituições pertencentes ao campo da justiça atendem ao mesmo tempo: polícia civil, polícia militar, promotoria, juizado e a mediação alternativa dos conflitos. Por ter a oportunidade de observar este cenário, ficou evidente a riqueza de estudar estas instituições levando em consideração que elas estão disputando os mesmos “clientes”, digamos assim, já que estas atraem determinados tipos de pessoas e de conflitos, assim como dispensam outros tipos de clientes nos quais as instituições não têm interesse. A experiência do CIC, por mais que não impacte o sistema de justiça como um todo, trouxe à pesquisa a possibilidade de verificar o trânsito e as fronteiras entre os conflitos e seus atores pelo sistema de justiça.
E o que seu estudo, que atuou de forma transversal, pôde concluir?
Esta situação nos mostra que algumas instituições conseguem, mais do que outras, delimitar seu campo de atuação, se preservando melhor de tratar demandas de difícil codificação jurídica. Por exemplo, o judiciário não realiza atendimento ao público, as demandas que ingressam são sempre já codificadas e selecionadas segundo o tipo de demanda que pode ser atendida. Por outro lado, a polícia consegue selecionar muito pouco os seus “clientes”, já que, a todo momento, as pessoas estão solicitando ajuda a esta instituição, e em diversas vezes pedem ajuda em questões que a polícia não pode ou não está preparada par atuar. Muitas vezes, os policiais realizam um trabalho de triagem e encaminhamento a outras instituições, ou seja, precisam lançar mão de um saber próprio para indicar a melhor instituição para aquela determinada demanda, e este tipo de surpresa não ocorre para o juiz. Porém, em grande número de demandas, a polícia procura administrar o conflito por vias informais, de maneira que boa parte do seu trabalho é dedicada a atendimentos e procedimentos que não possuem amparo legal e nem registro oficial, mas responde a uma demanda concreta de cidadãos que a procuram.
E essa “falta de triagem” da instituição policial prejudica o trabalho dos policiais?
Este é um dos motivos pelo qual se critica a atuação dos policiais, já que eles têm poucos mecanismos institucionais de proteção das demandas indesejadas, e isso pode prejudicar o atendimento satisfatório a todas as pessoas que os procuram. Além disso, há aquelas pessoas que procuram o trabalho da polícia visando um tratamento informal do conflito. A ilegalidade e a informalidade, em certos casos, são propostos pelos próprios usuários do serviço, que querem administrar conflitos fora da justiça, e buscam o aparato policial com a intenção de dar um “susto” na pessoa com quem está vivendo determinada tensão. É uma cultura jurídica que não pode ser encarada apenas como um defeito do sistema, como exceção, mas como um padrão, já que muitos pensam a polícia como um braço do Estado autorizado a resolver conflitos através da violência ilegal. Há no trabalho informal de administrar conflitos que a polícia realiza todos os dias – embora isto não esteja codificado e descrito como sua função institucional – a administração simultânea de dois monopólios constitutivos do campo jurídico no Brasil: o monopólio clássico que é o da administração legítima da violência e o monopólio estatal de “direito a dizer o direito”. Ou seja, no Brasil, a polícia atua largamente como instância socialmente reconhecida de administração de conflitos, disputando espaço com as demais instâncias estatais de justiça. Porém, como essa atuação não é legalmente balizada e codificada, o saber e as categorias que orientam a ação da polícia na administração dos conflitos quase nada tem a ver com a lei, os direitos fundamentais dos indivíduos definidos na Constituição. Por isso, eu passei a chamar a atenção para a complexidade existente no campo estatal de administração de conflitos no Brasil, onde o direito estatal não é apenas aplicado, mas constantemente posto à prova, discutido, construído e destituído. Dito de uma forma mais simplificada: quando muitas pessoas procuram na polícia a ajuda para resolver seus conflitos, elas estão legitimando o Estado como a melhor via para isso; porém, ao procurarem o Estado, nem sempre elas encontrarão a administração de seus conflitos pela via do direito, nem sempre encontrarão as categorias da cidadania operando as soluções obtidas. E me parece que esta questão, própria da experiência brasileira, torna nebulosa toda a discussão sobre formas alternativas de administração de conflitos no âmbito estatal, como a mediação, por exemplo. Pois, historicamente, o “alternativo” sempre existiu dentro do oficial e acaba colonizando as experiências inovadoras com um saber-fazer tradicional que não está informado pelas categorias da cidadania, da igualdade.
Enquanto os clientes com convênios médicos são rapidamente atendidos, os pacientes do SUS enfrentam filas
Anúncio de que hospital quadruplicará serviços prestados a convênios preocupa pessoas que não têm plano de saúde
LAURA CAPRIGLIONE
DE SÃO PAULO
LUCCA ROSSI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Você chega por uma alameda arborizada, entra em um prédio limpo, bem iluminado, com funcionárias gentis em uniformes impecáveis.
Sentado em confortável cadeira anatômica, você olha para a figueira secular em um jardim interno decorado em estilo oriental. Com atraso de 25 minutos, o médico, um professor da prestigiosa Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, chama-o para a consulta.
Não, não se trata do hospital Sírio-Libanês, do Albert Einstein ou congênere. O hospital top de linha descrito é o símbolo da medicina pública paulista, o Hospital das Clínicas, na zona oeste de SP.
Esse pedaço do HC, na rua Doutor Ovidio Pires de Campos, atende a doentes com planos de saúde. Na fachada do prédio, lê-se: "Central de Convênios". Ali não é lugar para gratuidades.
Na porta do Instituto de Ortopedia e Traumatologia, que fica na mesma rua da Central de Convênios, acontece o seguinte diálogo:
"Eu gostaria de passar por uma consulta. Dor na coluna." A moça na portaria indaga: "Onde a senhora mora?".
"Pinheiros."
"Tem encaminhamento? Passou pela UBS [posto de saúde] antes? Não? Então não tem jeito. Sem encaminhamento, não tem como ser atendido."
"Mas não tem atendimento para plano de saúde?"
"A senhora tem plano? Por que não disse antes? É só subir ao primeiro andar."
Dez minutos depois, a paciente sai do prédio com a consulta marcada para o dia 1º de junho, às 14h30, em um ambulatório que serve exclusivamente aos convênios.
No setor destinado ao SUS (térreo do mesmo prédio), lotado na quinta-feira, a paciente I., desempregada, 60 anos, portadora de múltiplos tumores ósseos, é uma entre mais de cem pessoas a esperar sua consulta. I. conta que já teve de aguardar um ano por uma ressonância magnética. Resultado do exame nas mãos, esperou mais seis meses pela consulta.
No setor de convênios, tudo voa. A paciente pergunta ao atendente quanto tempo teria de esperar entre uma indicação de cirurgia e a operação propriamente dita. Resposta: "No máximo, 15 dias."
Os pacientes SUS estão apreensivos com o anúncio feito pelo superintendente do HC, Marcos Fumio Koyama, de que quadruplicará nos próximos quatro anos o número de serviços prestados a convênios. Hoje, 3% dos atendimentos são vendidos aos planos. A previsão é atingir 12%.
Para a enfermeira aposentada M., 60, com diverticulite (inflamação na alça do intestino), "os planos de saúde já dispõem de mordomias demais no HC. Não é justo pacientes que só contam com o SUS terem de esperar enquanto doentes com convênios, com todas as opções que têm, passam na frente".
A Folha testou, na última terça-feira, os prazos para marcação de consultas no setor de convênios.
Dor no joelho? Consulta dali a três dias. Ansiedade? Consulta com psiquiatra geral seis dias depois. Uma tomografia de tórax? O Instituto de Radiologia providencia em três dias.
Somos vítimas da competência, diz hospital
DE SÃO PAULO
Em nota oficial, o Hospital das Clínicas disse ser ""vítima" de sua própria competência". "Por ser considerado referência em assistência hospitalar e por ter, em seu quadro médicos renomados, entre os melhores do país, o HC recebe um grande volume de pacientes, vindos (...) até de outros Estados".
"O tempo médio de espera depende do tipo de exame e consulta, e do número de pessoas que necessitam de exames e consultas, independentemente de ser via SUS ou plano de saúde suplementar", afirma o texto.
O hospital não admite que haja diferenças nos prazos.
Quanto às diferenças de instalações, a nota as atribui à necessidade de fazer um "controle melhor pelos centros financeiros". Apesar disso, diz o HC, o atendimento de todos os pacientes "é igual, sem diferenciação de procedimentos, equipamentos, corpo clínico e hotelaria".
"É importante ressaltar que 11% de todos os pacientes atendidos gratuitamente no Hospital das Clínicas possuem algum tipo de convênio ou plano de saúde, onerando o SUS e retirando recursos da assistência pública", diz.
MPF acusa superintendente e corregedor da PF no Rio de intimidar delegado que denunciou irregularidades
Publicada em 05/05/2011 às 19h34m
O Globo
RIO - O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) ajuizou ação por improbidade administrativa contra o superintendente regional em exercício da Polícia Federal no Rio, Nivaldo Farias, e o corregedor da PF-RJ, Luiz Sérgio de Souza Góes. Eles são acusados de intimidar um delegado que testemunhou num inquérito civil público do Grupo de Controle Externo da Atividade Policial do MPF/RJ. O GLOBO tentou entrar em contato com a assessoria de comunicação da Polícia Federal, mas não obteve resposta.
De acordo com o MPF, eles teriam instaurado um processo disciplinar contra o delegado que teria relatado irregularidades no Setor de Inteligência da Polícia Federal no Rio. Os dois responderão por desvio de finalidade, e estão sujeitos às penas fixadas pela lei de improbidade administrativa (8.429/92), como perda da função pública, suspensão dos diitos políticos e pagamento de multa.
A ação foi proposta pelos procuradores da República Fábio Seghese e Marcelo Freire, e tramita na 18ª Vara Federal do Rio de Janeiro. O inquérito em que o delegado intimidado prestou esclarecimentos ao MPF apura sinais de ineficiência da PF/RJ no combate ao tráfico de drogas e armas e na produção e circulação de informações de inteligência.
"O objetivo do poder disciplinar é reprimir o desvio de conduta, e não blindar a cúpula das instituições contra a atuação dos órgãos de controle", afirmaram em nota os procuradores responsáveis pela ação.
Para facilitar a vida do cidadão, quatro serviços do Detran-SP serão realizados em alguns postos do Poupatempo.
São eles: cadastro para 1ª habilitação, adição de categoria, mudança de categoria e reabilitação de condutor.
Antes de comparecer ao Poupatempo, o cidadão precisa realizar um pré-cadastro no site http://www.e-cnhsp.sp.gov.br, onde será feita a seleção do local e data para o atendimento.
Argumentando sobre o texto abaixo, acredito, sinceramente, que o sentido em frequentar uma faculdade de jornalismo perdeu-se desde o momento em que criou-se o curso. Percebe-se nitidamente que isto aconteceu somente para encher o bolso da maioria dessas instituições de ensino. Uma pós-graduação, uma especialização, ou até mesmo um curso sequencial voltado para essa área, seria mais do que suficiente.
Atualmente, o discente de jornalismo estuda tudo e nada sabe. É um generalista que mal sabe escrever. Pois a qualidade desses cursos e preocupação em proporcionar uma capacitação de qualidade pouco existe por parte das instituições acadêmicas. São poucas as que se preocupam, verdadeiramente, com a excelência na qualificação desse público. Ao saírem desses cursos, sua grande maioria, continua do mesmo jeito que entrou, sem conteúdo. Infelizmente, são jovens que, muitas vezes, sonham em se tornar âncora de algum meio de comunicação, mas que ao caírem no mercado de trabalho, logo perdem a ilusão deparando-se com a realidade nua e crua: não há espaço para tantos jornalistas formados, num número monstruoso, por faculdades que, claramente, criou a cadeira apenas visando o lucro imediato às custas do 'investimento' dessas pessoas. Trabalhando em assessoria de imprensa por cerca de 10 anos, vi grande número de jovens, depois de formados, seguirem para outras áreas como administrativas, telemarketing, vendas, eventos, etc. Muitos, ao se darem conta de que para conseguir uma boa colocação nesse setor depende quase que exclusivamente de sorte ou de 'Q.I' (quem indica), partiram para uma outra formação acadêmica. Embora outros setores profissionais, que exigem conhecimentos altamente técnicos para sua execução, também estejam saturados, o jornalismo é o mais prejudicado entre eles, pois para ser um profissional da área basta você dominar bem um segmento, seja ele cultural, intelectual, econômico, político, esportivo, enfim, basta ter curiosidade, embasamento teórico e, por vezes prático em alguma área. Isso é o necessário para se tornar um jornalista, haja vista centenas de exemplos de excelentes profissionais que até hoje trabalham na mídia, em setores privados ou públicos de comunicação, os quais nunca frequentaram o curso em questão. Agora, conhecimento técnico em formatação de texto, apuração de dados e ética jornalística, qualquer um poderia fazer num rápido cursinho de um mês ou pouco mais. Assim, por uma questão de lógica e razoabilidade, um bom e comprometido historiador, engenheiro, geógrafo, ou seja, um profissional de qualquer carreira, blogueiro ou não, pode, sim, ser um jornalista mesmo sem ter essa formação acadêmica.
Afinal, blogueiro pode ser considerado jornalista?!
Vemos muitos blogueiros em atividade hoje em dia. Alguns com formação profissional, como os jornalistas que buscam por meio dos blogs a difusão de informação rápida e mais liberdade editorial, e outros sem formação que possuem a curiosidade e a disposição suficientes para ir atrás da notícia e atualizar seus leitores cativos. A questão discutida é a seguinte: será que blogueiro pode ser considerado jornalista? Bom, primeiro teríamos que analisar a profissão. Jornalista é o profissional que coleta a notícia, apura e informa a população. Este precisa de estar 4 anos em uma universidade para se preparar para a área. Porém há pessoas que aprendem a especialidade na raça. Muitos desses, são os blogueiros, frisando os sérios, compromissados com a notícia, com a verdade dos fatos, mediante a uma apuração. Porém vemos diversos tipos de blogueiros atualmente. A dialética aqui não deveria ser se blogueiro é ou não jornalista. Se partirmos da premissa que jornalista é o PROFISSIONAL da comunicação, blogueiro sem formação acadêmica não é. Agora se o conceito de jornalista for qualquer pessoa que consiga informar, independente dos meios, não haveria mais necessidade da existência das faculdades de jornalismo. As estações não podem se misturar. Jornalista pode ser blogueiro, mas blogueiro, sem formação acadêmica, não pode ser considerado jornalista. Senão que sentido haveria em estar 4 anos frequentando uma faculdade?! Obviamente não significa que a comunicação está somente nas mãos dos jornalistas. E também não quer dizer que quem não tem formação nessa área não seja capaz de informar as pessoas, pois tudo acaba sendo no fim das contas uma questão de competência. Porém vemos muitos psedo-comunicadores, que acham que já podem ser entitulados "jornalistas" por tempo de publicação - estas, que às vezes não trazem nada de informativo ou de interesse público. Temos de convir que há vários estudantes que saem da universidade depois de 4 anos e não possuem a mesma destreza que outros que trabalham na área, sem estar oficialmente profissionalizado. Mas procuramos partir do pressuposto que depois de passar pela vida acadêmica, que se esteja teoricamente mais preparado. Enfim... é preciso que a resposabilidade com a informação e o tempo dedicado aos estudos no campo do jornalismo seja mais valorizado. Senão será fácil não mais fazer investimentos numa profissão que qualquer um pode receber o direito ao título.
São eles: cadastro para 1ª habilitação, adição de categoria, mudança de categoria e reabilitação de condutor.
Antes de comparecer ao Poupatempo, o cidadão precisa realizar um pré-cadastro no site http://www.e-cnhsp.sp.gov.br, onde será feita a seleção do local e data para o atendimento.